Inteligência Artificial: aliada ou vilã da cibersegurança?
No ranking das dez principais tecnologias que transformarão a economia mundial até 2025, a IA auxilia na identificação de fraudes, vazamentos de dados e na resposta às ameaças. Porém, também pode se tornar um problema para as empresas. Entenda!
A Inteligência Artificial (IA) está presente na indústria há muitos anos, mais precisamente desde a década de 1950 quando foi criada. Entretanto, nos últimos anos, ela começou a ganhar mais espaço na vida cotidiana e essa proximidade com a população abre mais brechas quando se trata de segurança.
Isso acontece porque a utilização indevida da ferramenta implica na exploração de vulnerabilidades pelos ciberatacantes, que se aproveitam do uso incorreto ou de atalhos na construção dos sistemas dos dispositivos para invadirem e roubarem informações sensíveis.
Desta forma, os responsáveis pela criação de aparelhos baseados em IA devem prezar pela proteção em todo o ciclo com o desenvolvimento seguro. Já para aumentar o nível da proteção de dados, está sendo discutida uma Lei para regulamentar a Inteligência Artificial na União Europeia.
Embora a IA apresente algumas implicações, ela também é uma ferramenta importante para os times que protegem as organizações das ações hackers. Com isso, fica a pergunta que a SECUREWAY responde neste blogSW: a IA é aliada ou vilã da segurança?
Inteligência Artificial: de qual lado ela está?
Variando de acordo com a perspectiva apresentada, como aliada da segurança, a Inteligência Artificial auxilia os times internos a:
• Detectar ameaças: a ferramenta é capaz de identificar malwares, ataques de phishing e intrusões em sistemas corporativos. Por meio dela, analisa-se grandes volumes de dados em tempo real e se identifica padrões suspeitos, os quais seriam difíceis de detectar por meio de métodos tradicionais.
• Prevenir ataques: a IA pode ser aplicada na criação de sistemas robustos de defesa cibernética. A partir de algoritmos de aprendizado de máquina, a tecnologia identifica as possíveis vulnerabilidades em tempo real e aciona os mecanismos de mitigação dos riscos.
• Autenticar credenciais biométricas: sua aplicação em sistemas de autenticação biométrica, como reconhecimento facial, de voz e de íris, aumenta a segurança quando usuários acessam dispositivos e sistemas.
• Analisar o comportamento de usuário para identificar atividades suspeitas. Esta é uma utilidade na detecção de contas comprometidas ou acessos não autorizados.
• Realizar monitoramento de vídeo: os sistemas de vigilância baseados em IA são capazes de identificar atividades suspeitas em tempo real, o que é valioso também para a segurança física dos ambientes.
Leia mais no BlogSW: Qual é a relação entre automação e segurança?
Entretanto, como vilã, a IA se destaca em categorias tais quais:
• Ameaças avançadas: a mesma tecnologia que é aplicada para defender os sistemas pode ser usada por cibercriminosos para criar ataques mais sofisticados, que são difíceis de serem detectados e combatidos.
• Privacidade: realizar uma coleta de dados em grande escala para treinar sistemas de IA pode levantar preocupações no que tange à privacidade. O uso inadequado dessas informações pode representar uma ameaça à particularidade dos indivíduos.
• Ataques direcionados: os ciberatacantes utilizam-se de ferramentas de IA para personalizar as suas ações contra alvos específicos, visando obter maior sucesso
Quando aplicada para beneficiar os negócios e os usuários finais, a Inteligência Artificial é uma ferramenta poderosa na melhoria da segurança. Afinal, por meio dela, os times são capazes de antever as vulnerabilidades e os potenciais ataques cibernéticos. Entretanto, os desafios que a envolvem, como falta de regulamentação e uso indevido pelos agentes mal-intencionados, aumentam os riscos.
Por isso, contar com um parceiro especializado em IA e na sua aplicação segura, como a SECUREWAY, reduz as ameaças e os riscos embarcados, ao passo que também passa a ser utilizada para a identificação rápida de fraudes e vazamentos de dados, evitando multas e sanções indevidas.