Zero Trust na prática: estratégia essencial para a segurança corporativa moderna
Em um cenário digital onde o perímetro tradicional de rede não existe mais, o modelo Zero Trust ganhou força como a nova base da segurança corporativa. No entanto, à medida que o conceito se populariza, também surgem interpretações equivocadas e implementações incompletas, o que compromete sua real efetividade.
De forma clara e prática, Zero Trust não é um produto, uma ferramenta ou uma “configuração de segurança”. Trata-se de uma estratégia de segurança baseada no princípio de que nenhuma entidade — interna ou externa — deve ser automaticamente confiável. A cada acesso, o sistema deve validar identidade, contexto e intenção.
Segundo o relatório da Forrester Research (2023), até 70% das empresas afirmam já ter adotado Zero Trust, mas apenas 18% o implementaram de forma madura. Isso mostra que o conceito é mal interpretado ou executado de maneira incompleta.
O que Zero Trust não é:
- Não é um produto único ou solução pronta para uso
- Não se resume a autenticação multifator (MFA)
- Não é uma substituição de firewall
- Não significa que tudo deve ser bloqueado a todo instante
O que Zero Trust realmente é:
- Um modelo arquitetônico de segurança baseado em verificação contínua e contextual
- Uma abordagem centrada em identidade, acesso mínimo e segmentação
- Um sistema que exige monitoramento constante, políticas adaptativas e automação
A base é simples: nunca confie, sempre verifique.
Como implementar Zero Trust de forma prática
A seguir, um passo a passo detalhado para implementar o modelo de Zero Trust em ambientes corporativos:
1. Mapeie os ativos e superfícies de ataque
Identifique onde estão os dados mais sensíveis da empresa e os caminhos por onde trafegam. Isso inclui sistemas, usuários, aplicações, dispositivos e workloads na nuvem
2. Implemente controle de acesso baseado em identidade e contexto
Garanta que cada acesso seja autorizado com base em múltiplos fatores, como localização, horário, dispositivo e papel do usuário. Isso pode envolver o uso de soluções IAM (Identity and Access Management) e políticas de acesso condicional.
3. Adote o princípio do menor privilégio
Usuários e sistemas só devem ter acesso ao que for estritamente necessário para sua função. Para isso, é importante utilizar RBAC (controle de acesso baseado em função) e segmentar o acesso à rede.
4. Monitore e analise continuamente comportamentos
Integre ferramentas de SIEM e UEBA para detectar desvios de comportamento e possíveis movimentos laterais dentro da rede. A IA pode ajudar na detecção de anomalias.
5. Automatize respostas e ajustes de políticas
O uso de soluções SOAR permite que a detecção de riscos leve a uma resposta automatizada, como o bloqueio temporário de um usuário ou a exigência de uma nova autenticação.
Exemplos reais de políticas Zero Trust
- Políticas de acesso condicional com base em IP e horário
- Revalidação de credenciais a cada tentativa de acesso a dados críticos
- Segmentação de rede para isolar áreas sensíveis como RH, financeiro e jurídico
- Exigência de autenticação biométrica em acessos externos à rede
Leia também: APIs sob ataque: o elo frágil que pode comprometer a segurança digital
O papel da SECUREWAY na aplicação de Zero Trust
A SECUREWAY atua como parceira estratégica na implementação de estratégias Zero Trust personalizadas, considerando a realidade e os objetivos de cada empresa. Seus especialistas ajudam a:
- Mapear a superfície de ataque
- Definir políticas de identidade e acesso
- Integrar soluções como IAM, SIEM, SOAR e firewall de próxima geração
- Gerenciar o monitoramento 24×7 e resposta a incidentes
- Oferecer treinamentos e apoio na cultura de segurança
Com essa abordagem, empresas conseguem sair do discurso e entrar na prática da segurança moderna.
Conclusão
O modelo Zero Trust representa uma mudança profunda na forma como as organizações abordam a segurança digital. Mais do que uma tendência, trata-se de uma estratégia estruturada que exige planejamento, governança e a integração de tecnologias e políticas eficazes.
Ao adotar o princípio de que nenhum acesso deve ser automaticamente confiável, sua empresa passa a atuar com base em dados, contexto e validação contínua — reduzindo riscos e fortalecendo a proteção de ativos críticos.
A SECUREWAY está pronta para ajudar sua organização a aplicar esse modelo de forma eficaz, segura e personalizada.
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