Por que investir na segurança 5G?
À medida que a nova geração da rede amplia a conectividade de dispositivos, o nível da segurança também aumenta. Por isso, é recomendado que as áreas de Tecnologia da Informação e Tecnologia Operacional acompanhem e adotem as mudanças necessárias focando na proteção dos sistemas e dados.
Conectividade pode ser considerada a principal atribuição da tecnologia 5G. Desenvolvida para substituir as redes 4G/3G/2G, seu objetivo é facilitar e integrar a conexão de milhares de dispositivos por meio da maior velocidade na transmissão de dados.
Embora a nova geração da rede represente uma transformação completa das telecomunicações ao introduzir novas capacidades para aplicações, como cidades inteligentes, veículos autônomos e a automação de plantas industriais complexas, a segurança 5G é um tema em debate por especialistas de cibersegurança, TI (Tecnologia da Informação) e TO (Tecnologia Operacional).
Isso acontece porque, embora o design original tenha contemplado camadas extras de segurança, o software que controla a rede é atacável. Ou seja, sua infraestrutura pode ser afetada por sistemas maliciosos que são conectados a ela.
Desta forma, tanto as empresas quanto os especialistas de cada área devem estar atentos às potenciais brechas ainda na instalação da tecnologia, para deter a ação de agentes maliciosos, os quais se aproveitam do uso massivo da quinta geração da tecnologia de conexão sem fios.
Por dentro da tecnologia 5º geração
“O 5G transformará a paisagem digital e servirá de catalisador para a inovação, novos mercados, e crescimento econômico, uma vez que dezenas de biliões de dispositivos estão ligados à internet por meio desta rede e estas conexões potencializarão novos e melhores serviços de infraestruturas críticas.” (CISA – Cybersecurity & Infrastructure Security Agency)
Diante desta definição, a expectativa do mercado é que de a conectividade impulsione o crescimento do mercado de Internet das Coisas (IoT, sigla em inglês) nos próximos anos, uma vez que a mais recente tecnologia móvel liga máquinas e dispositivos com maior velocidade de dados, latência ultrabaixa e maior disponibilidade, entre outros benefícios.
Com isso, a previsão é de que as subscrições de 5G aumentem a nível mundial, saltando de mais de 12 milhões para mais de 4 bilhões no período entre 2019 e 2027, de acordo com o Statista.
A mesma instituição de pesquisa também revela que, para 2023, espera-se que os carros conectados sejam a principal base instalada de terminais IoT-5G em todo o mundo — um total de 19 milhões, além de câmeras de vigilância exterior e dispositivos telemáticos da frota.
Entretanto, a implantação da tecnologia requer atenção na hora de ser instalada. Segundo os analistas da CISA, mesmo que a nova velocidade de rede represente perspectivas de ampliação à segurança e de criar melhores experiências para os usuários, existem vários riscos que devem ser considerados neste processo, tais como:
- Arquitetura das redes: com a possibilidade de empresas e governos construírem a sua própria rede local, aumentam-se as vulnerabilidades delas por má implantação, configuração ou gestão.
- Iragilidade da cadeia de fornecimento: softwares e hardwares maliciosos podem comprometer os ativos da rede, impactando a confidencialidade, a integridade e a disponibilidade dos dados.
- Infraestrutura legada: as novas implementações têm utilizado a estrutura das gerações de redes sem fio anteriores, as quais contêm vulnerabilidades herdadas e que podem infectar os equipamentos e redes 5G.
- Concorrência limitada: alguns fabricantes constroem interfaces próprias, o que revela a falta de integração com outras tecnologias e serviços.
- Maior superfície de ataque: ao implantar componentes não confiáveis, a infraestrutura de comunicação ou de hardwares e softwares frágeis poderia comprometer a segurança.
Corroborando com esta avaliação, os pesquisadores da Trend Micro afirmam que as organizações devem integrar recursos no combate às ameaças emergentes das redes 5G de formas mais eficazes.
Após mais de seis anos de investigação exclusiva à tecnologia de redes, a empresa de segurança lança uma spin-off, a CTOne, para reforçar a resiliência digital e também para realizar uma proteção abrangente e de ponta a ponta dos ambientes de redes de quinta geração.
Segurança 5G: Smart-NOC e SOC
A expansão do segmento de comunicações e integração das plantas industriais por meio de dispositivos conectados é uma realidade e as empresas já registram alguns dos benefícios desta tecnologia.
Com o 5G, o aumento da capacidade operacional e da eficiência dos processos por meio da integração das máquinas é um resultado bastante significativo, uma vez que são um dos fatores que metrificam as indústrias.
“A tecnologia de rede 5G permitiu novas capacidades e aplicações que requerem novas infraestruturas de cibersegurança.” (Eva Chen, CEO da Trend Micro)
Observando a evolução tecnológica e combinando soluções com serviços especialistas, a SECUREWAY estruturou o Smart-NOC, um centro de inteligência de operações que administra a infraestrutura e os riscos operacionais para minimizar falhas e indisponibilidades.
A partir da avaliação de toda a planta industrial e dos pontos de conectividade, os times de especialistas fazem a configuração de toda estrutura, incluindo fluxos e otimização de recursos, para que os riscos e as ameaças sejam evitados. Após a implantação, é realizado o monitoramento avançado 24x7x365.
Complementar a este serviço, o Centro de Operações de Segurança (SOC) adiciona a visibilidade de cada conexão, identificando brechas e respondendo rapidamente à possíveis ameaças. Desta forma, acompanha a evolução tecnológica e mantém a segurança do ambiente.