Pessoas, processos e ferramentas: ativos fundamentais para um plano de segurança eficaz
A Transformação Digital exige das áreas de TI e cibersegurança uma integração entre infraestrutura e proteção para garantir a disponibilidade dos sistemas corporativos e evitar que as marcas sejam alvos de agentes mal-intencionados, causando prejuízos inestimáveis.
A conectividade veio para reinventar os modelos de negócios e trazer um tópico para discussão e preocupação dos líderes: a segurança. Um dos principais motivos é porque a infraestrutura deve acompanhar o avanço tecnológico. Desta forma, pessoas, processos e ferramentas tornam-se os três principais elementos das organizações.
Empresas de todos os portes devem manter uma base para integrar os dados dos clientes, meios de pagamentos, logística e atendimento em seus sistemas de gerenciamento para atender a capacidade operacional, bem como de proteção dos dados.
Diante dessas informações, um dos setores mais afetados é o varejo. Segundo a pesquisa The State of Ransomware in Retail 2022 da Sophos, em 2021, este segmento ficou atrás apenas de mídia, lazer e entretenimento no ranking. Uma das razões é que estes negócios costumam ter níveis variados de segurança, o que os deixa expostos às ações cibercriminosas.
Entretanto, para todos os tipos de empresas, mesmo uma que sejam relativamente pequenas, podem ter muitos dados mantidos em seus arquivos digitais, o que desperta o interesse dos hackers frente a essas oportunidades.
Integre pessoas, processos e ferramentas nos planejamentos de infraestrutura e segurança
Para proteger os sistemas e evitar tanto indisponibilidade quanto ataques cibernéticos, os times de TI e segurança das empresas estão em constante alerta e movimentação acerca da capacidade da nuvem e dos servidores, para que a estrutura suporte os acessos corriqueiros e os elevados sejam suportados.
É neste contexto que três elementos são fundamentais para compor este cenário e apoiar na proteção e disponibilidade das operações. Conheça-os a seguir:
• Pessoas: Elas costumam ser a “porta de entrada” para os ataques por meio da utilização de técnicas de engenharia social. Assim, de nada adianta ter os melhores processos e ferramentas se elas não estão treinadas.
O treinamento da equipe e a descoberta de brechas de entradas para protegê-las é essencial. Com isso, identificam-se as ações dos agentes mal-intencionados para responder rapidamente caso os alertas sejam acionados.
• Processos: manter um playbook que contenha toda a estrutura da empresa, como: onde os dados estão armazenados, saber o movimento das pessoas dentro dos sistemas, como será o tratamento das informações, limitação e liberação interna de acesso, bem como ter um plano de ação para cada cenário de identificação e resposta a potenciais ataques.
• Ferramentas: elas são as soluções que viabilizam o funcionamento das empresas e da sua segurança. Por isso, é importante que a implementação seja feita de forma integrada. Esse planejamento de ações para manter a disponibilidade e evitar ameaças, contemplam:
Esse planejamento de ações para manter a disponibilidade e evitar ameaças, contemplam:
• PENTEST: O teste de intrusão simula invasões reais e identifica as portas de entrada em uma empresa, possibilitando a sua correção e minimizando as brechas.
• WAF (Firewall): É uma camada de proteção extra entre o sistema da empresa e a internet. Ou seja, filtra e monitora o tráfego HTTP e protege os aplicativos da web de ataques, como falsificação de site cruzado, script de site cruzado (XSS), inclusão de arquivo e injeção de SQL. Combinado com outras soluções, mitiga os ataques, funcionando como uma defesa holística.
• Infraestrutura (EDR Antivírus e Firewall): A infraestrutura de TI compreende os componentes e recursos para o funcionamento de uma empresa. Quando há épocas de maior acesso, recomenda-se expandir a capacidade, principalmente da rede central, para suportar os milhares de usos simultâneos e verificar as potenciais ameaças de forma rápida. Por isso, o antivírus e o firewall devem ser atualizados e programados para identificar e emitir os sinais de alerta.
• Backup e Banco de Dados: Recomenda-se manter a cópia das informações em segurança, evitando que sejam perdidas, caso haja um ataque. Por isso, programe os backups automatizados e mantenha os bancos de dados armazenados na nuvem (pública ou privada) e em servidores locais, recuperando os dados rapidamente.
• Wi-Fi: Uma das principais brechas dos espaços físicos, o Wi-Fi funciona como porta de entrada para ataques, pois há conexão de dispositivos móveis à rede, que abrem mais possibilidades de infecções aos sistemas de determinado ambiente.
• Monitoramento: Para gerenciar toda a infraestrutura, identificar os riscos operacionais e diminuir a possibilidade de falha e indisponibilidade, recomenda-se o SMART-NOC. Este completo monitoramento opera 24x7x365, evitando as pausas e, consequentemente, prejuízos ao negócio por meio de um parque tecnológico comandado por um time especializado e provendo acionamentos proativos.
A questão principal não é quanto se ganha, mas quanto se perde ao não investir em segurança. É fundamental ser eficiente e adicioná-la como uma área estratégica e não como projeto à parte para as organizações.
Integre o monitoramento do seu ambiente — físico e virtual — e conte com um time de TI especializado para apoiar na disponibilidade de sistemas, na identificação das ameaças e no treinamento das equipes para responder rapidamente às potenciais ameaças.