Dados seguros e qualificados são ativos para impulsionar negócios
Transformá-los em informação e, consequentemente, em conhecimento requer um conjunto de ferramentas específicas para gerar insights a partir de análises completas para manter o negócio ativo e protegido.
Nos últimos anos, a aceleração tecnológica fez com que as empresas começassem a integrar os serviços de TI às áreas de negócios, responsáveis pela compreensão dos dados, para desenvolver novos produtos e serviços que proporcionem experiências aos clientes, de acordo com o IDC Predictions Brazil (2022). Essa dinâmica gerou a necessidade de implementação de soluções e recursos de Big Data para qualificar os dados e transformá-los em ativos ao negócio.
Isso porque, no mundo atual, informação é poder, o que já era dito por Francis Bacon no século XVI:
Scientia potentia est (ou “scientia est potentia” ou também “scientia potestas est”) é uma expressão em latim que significa ‘conhecimento é poder’.
Entretanto, devido ao aumento da produção de dados e seu elevado valor, as corporações ficam na mira dos agentes mal-intencionados, que buscam obter vantagens ao sequestrá-los e exigir o pagamento — em um tipo de ação mais recorrente.
Diante deste cenário, fica a pergunta: como estruturar um sistema corporativo que integre a produção e a proteção das informações?
Começamos pela definição de dados, que representam fatos, estatísticas ou itens de conhecimento individuais. Já em uma abordagem técnica, eles podem ser tidos como o conjunto de valor de variáveis qualitativas ou quantitativas sobre uma ou mais pessoas ou objetos.
Para as empresas, o conhecimento adquirido por meio das informações adiciona o diferencial competitivo e o destaque no mercado, uma vez que os insights gerados permitem entender comportamentos e necessidades específicas, atendendo aos clientes e consumidores com produtos e serviços assertivos.
Porém, mais da metade das grandes empresas não têm um plano estruturado de cibersegurança, segundo um recente estudo da Accenture, reforçando que há baixa capacidade de localizar, reverter ou reduzir o impacto destas violações nos ambientes corporativos.
Qual é a relação do processamento, armazenamento e segurança dos dados?
O primeiro quesito a ser abordado é que o ser humano tem limitação de consumo de informação. Desta forma, a ciência dos dados apresenta os 5Vs, que são controlados por meio da tecnologia — uso de algoritmos, Machine Learning, Inteligência Artificial (IA), Blockchain, automação robótica e de processos.
Todas essas ferramentas são responsáveis pelo processo e análise dos dados, protegendo, também, o volume e o conhecimento adquirido.
Para a avaliação e controle, os 5Vs são fundamentais. Veja a seguir como funcionam:
1. VARIEDADE de dados a serem trabalhados:
2. VELOCIDADE dos dados que só aumentam;
3. VOLUME dos dados para serem gerenciados;
4. VERACIDADE dos dados que, além de crescerem em uma velocidade exponencial, causam uma explosão no volume de informação, inclusive em duplicidade. Por isso, é necessário ser seletivo para entender quais são verdadeiras, quais foram alteradas e quais são falsas;
5. VALOR de todo esse conjunto de dados e, consequentemente, informação adquirida tem o seu valor e requer proteção.
Por isso, a segurança de dados é essencial, sabendo que as ameaças crescem conforme a praticidade e as brechas do meio digital.
A recomendação para as empresas é contar com um time especializado e focado na cibersegurança, que desenhará o plano de infraestrutura e controle das soluções de Big Data e de armazenamento dos dados, bem como fará o monitoramento 24x7x365 para verificar potenciais ataques.
Sendo assim, soluções analíticas, como análise das redes sociais, da rede da empresa, do tráfego, do Shadow IT, das normas vigentes e, inclusive das portas USB e dos e-mails, compõem a estrutura para evitar que informações internas sejam compartilhadas ou vazadas.
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