A evolução das soluções de gerenciamento de endpoints
Maior complexidade da infraestrutura de tecnologia exige ferramentas inteligentes de visibilidade e controle de todos os dispositivos do ambiente para detectar, responder e gerenciar ameaças.
Há alguns anos, os sistemas e dispositivos de uma organização limitavam-se aos ambientes físicos e perímetros bem delimitados. Com a rápida expansão da tecnologia e da internet, bem como a ampla utilização da computação móvel e do conceito “traga seu próprio dispositivo” (BYOD – Bring Your Own Device, sigla em inglês), o cotidiano das empresas e as formas de cuidado, proteção e monitoramento também mudaram.
De 8.740 milhões em 2020 para mais de 25.400 milhões em 2030. Esta é a previsão da Transforma Insights para os dispositivos conectados IoT em todo o mundo.
Desta forma, a evolução do gerenciamento de endpoints responde ao comportamento a ser adotado neste novo ambiente. Este é um conceito simples, o qual foi sendo rebuscado conforme o surgimento das novas tecnologias, incluindo a forma que passou a ser adotada para lidar com o monitoramento e proteção em escala, o gerenciamento unificado de endpoint (UEM, sigla em inglês para Unified Endpoint Management).
A solução permite monitorar dispositivos móveis e mobilidade corporativa em plataforma única e ganhou importância ainda maior nos últimos dois anos com a adoção ampla do trabalho remoto. Antes, os times de TI e segurança combinavam ferramentas, práticas e políticas distintas para cada tipo de vigilância.
Outra metodologia que está atrelada ao gerenciamento de endpoints é o Zero Trust, que realiza a gestão dos usuários de acordo com o plano de cibersegurança, verificação do usuário e controle de acesso em todos os dispositivos conectados à rede de uma companhia, eliminando potenciais riscos e brechas.
A importância de implementar o gerenciamento de endpoints nas empresas
Da mesma forma que a tecnologia, as ações e ferramentas utilizadas por agentes mal-intencionados também evoluem. Atualmente, ao invés de disseminar os vetores de ameaças aleatoriamente, hackers são capazes de selecionar, perfilar e estudar potenciais vítimas e brechas em sistemas para lançar um ataque com mais chances de sucesso.
Uma vez que cada dispositivo/endpoint é uma potencial porta de entrada, é preciso mantê-los protegidos, monitorados e atualizados, o que é feito com o Zero Trust para identificar e autorizar cada usuário que deseja entrar no sistema corporativo.
Assim, a dimensão de segurança do gerenciamento de endpoints inclui o acompanhamento de segurança, configurações e atualizações para, sob qualquer atividade suspeita, alertas sejam enviados para investigação e bloqueios imediatos.
As ferramentas adequadas de gerenciamento de endpoints permitem visibilidade e controle com agilidade para detecção e resposta às ameaças, vulnerabilidades e violações.
Outro ponto positivo da solução é a potencial redução de custos, já que é mais abrangente e eficiente, reduzindo o número de ferramentas utilizadas pela empresa. Além disso, permite a verificação rotineira e automática, capaz de bloquear acessos de dispositivos que estejam em locais inadequados, conectados a redes vulneráveis e a revogação de acesso para usuários não-habilitados.
Um exemplo de solução de gerenciamento eficaz e conceituada no mercado é a Intercept X Endpoint, da Sophos. Baseada na nuvem, sincroniza as soluções e endpoints em uma única plataforma, ampliando a proteção em tempo real. Com inteligência aplicada, isola dispositivos infectados, fornece visibilidade do ambiente e bloqueia os malwares.
As melhores práticas para segurança de endpoints
A infraestrutura atual de TI exige a ampliação da proteção de endpoints, uma vez que os colaboradores estão descentralizados, conectados a dispositivos e redes diversos.
Por isso, o time de especialistas da SECUREWAY recomenda boas práticas para o gerenciamento de endpoints. São eles:
- Identificar e classificar as informações confidenciais;
- Mapear os fluxos de dados;
- Criar e implementar o conceito Zero Trust exclusivo para atender aos fluxos específicos de informações;
- Estabelecer um sistema automatizado baseado em regras de cibersegurança que acionará os alertas e avisos;
- Monitorar o ambiente;
- Contar com uma equipe bem treinada e proativa, que pode ser terceirizada.
Quer saber como implementar e manter a segurança e eficiência de um ambiente com infraestrutura complexa?