5 sinais de ameaças cibernéticas nos ambientes corporativos
Infraestruturas hiperconectadas, dispositivos móveis e acessos remotos têm aumentado a exposição das empresas às ações de ciberatacantes. Conheça as principais vulnerabilidades e saiba como evitá-las na sua organização.
A principal atividade do líder de TI das empresas é manter a infraestrutura em pleno funcionamento e conectada, enquanto o de segurança foca em proteger este ambiente das ameaças cibernéticas.
É preciso se antecipar para mitigar os riscos, construir confiança e zelar pelos dados. O que não é uma tarefa fácil, porque à medida que a tecnologia evolui, os cibercriminosos também incrementam suas técnicas, exigindo proatividade e investimentos em cibersegurança por parte das corporações.
Entretanto, não é o que acontece em 44% das empresas em todo o mundo, as quais atuam em baixo nível de maturidade quando se trata de boas práticas de segurança cibernética, de acordo com o Relatório Anual de Segurança Cibernética do Sistema de Controle (Control Systems Cyber Security Report 2022) da KPMG.
Este conceito indica o estágio em que a organização se encontra no que se refere à consciência quanto à proteção de seus dados, a infraestrutura das instalações e comportamento dos colaboradores. Assim, a postura com o grau mais alto de maturidade revela se há uma preocupação contínua e de longo prazo.
“À medida que a frequência e a sofisticação das ameaças aumentam, as empresas precisam mobilizar recursos e conhecimentos para se proteger. Desafios significativos continuam a impactar a segurança cibernética na indústria e, por isso, é fundamental revisar e atuar na melhoria contínua dos ambientes de tecnologia.” Rodrigo Milo (sócio de segurança cibernética e privacidade da KPMG no Brasil)
Sendo assim, ao avaliar o cenário da sua empresa, é recomendado avaliar e compreender se ela tem um ou mais dos cinco principais sinais que indicam ameaças cibernéticas.
Quais são as ameaças cibernéticas?
São cinco os principais fatores a serem considerados quando se trata das vulnerabilidades corporativas. A seguir, a SECUREWAY as destaca e apresenta a você:
1. Violações de dados e incidentes de segurança frequentes
É preciso ter em mente que a infraestrutura empresarial é complexa e todos os elementos devem funcionar em plena harmonia. Isso significa que a integração de dados e sistemas é a via de acesso impulsionadora de serviços inovadores e experiências positivas para os clientes.
Porém, quanto maior a integração, maior a responsabilidade. E, ao adotar muitas tecnologias na busca de oferecer um serviço melhor, são abertas portas para ameaças invisíveis com novas atualizações e mudanças nos serviços.
Assim, é importante avaliar as mudanças rotineiramente porque, à medida que a tecnologia evolui, a infraestrutura do sistema muda.
Com isso, é recomendado ter uma equipe que monitora e mantém o sistema protegido de acordo com as práticas recomendadas do setor, prezando pelo acesso com login único/autenticação multifatorial, desprovisionamento automatizado, isto é, atualizar o acesso aos aplicativos, sistemas e arquivos tão logo as credenciais do usuário sejam mudadas, integração de logs com o gerenciamento de eventos e informações de segurança (SIEM) e alertas de segurança gerenciados.
2. Segurança insuficiente de rede
A Trend Micro define segurança de rede como “um termo amplo usado para descrever a proteção de todos os recursos de computação contra ataques e falhas de disponibilidade, confidencialidade e integridade. Isso envolve anti-malware, firewalls, detecção de intrusão, tecnologia de prevenção de perda de dados e outras proteções.”
Sabendo que as redes nos dias atuais são fundamentais para manter a disponibilidade e a conexão dos dispositivos e dos sistemas corporativos, é preciso adicionar camadas extra de proteção, como na rede central e no Wi-Fi.
Para saber mais, acesse este conteúdo do BlogSW.
3. Software e sistemas desatualizados
A falta de atualização dos sistemas pode ser uma brecha para as ameaças cibernéticas, como malware, ransomware e outros tipos. Daí a importância de realizar periodicamente os updates recomendados, que corrigem e reduzem os riscos aos ambientes corporativos.
4. Senhas fracas ou reutilizadas
O gerenciamento de senhas é um ponto bastante relevante para afastar as vulnerabilidades. Isso se dá porque muitas vezes os usuários não têm a consciência de que estas são credenciais facilmente quebradas por hackers para conseguirem entrar nos sistemas.
Desta forma, a recomendação é manter um gerenciamento de acesso privilegiado, que reduz a superfície de ataques e aumenta a segurança das senhas.
5. Segurança inadequada de endpoints
Proteger o endpoint e os dados que fluem de e para ele é uma estratégia fundamental para as empresas, principalmente aquelas que aderem ao trabalho remoto.
Isso porque não se está mais apenas monitorando os dados que fluem de e para uma rede corporativa. Em vez disso, agora o time de segurança também está protegendo aplicativos individuais e as informações neles contidas. Portanto, não se concentre apenas na segurança do endpoint, mas certifique-se de monitorar e proteger também as camadas de dados e serviços.
Bônus: Falta de treinamento e conscientização dos funcionários
O fator humano é crucial em todo esse processo. De nada adianta ter as melhores soluções e times de defesa, se os colaboradores não têm a consciência cibernética. Com isso, manter treinamentos constantes de educação é um aliado na proteção contra as ameaças corporativas.
Para evitar que a sua empresa seja a próxima vítima das ações hackers, conte com um time especialista em entender a infraestrutura e propor soluções e serviços especialistas em cibersegurança.